todos me viram feliz
as ruas já me não estrangulavam
e os ruídos da cidade
que já não eram ruídos
passaram a ser sinfonia
eterna sinfonia
montras de butiques sorriam-me
quando por elas passava
e as multidões
até então manequins de esferovite arranhada
contornavam o meu corpo dado
como se fossem rendas de espuma de verão
me viram feliz
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
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