é
uma raposa
que foge à verdade
é
uma besta
que apaga o tão esperado ardor
é
uma dor
por outros antecipada
é
chamar
pela sombra azul em vão
é
percorrer
o chão seco da tua morte
é
adormecer
ao rés de uma nascente passada
é
acordar
de um sonho nunca sonhado
é
morrer
sem nunca ter vivido
é
sempre é
até
que a dor seja bem-vinda
e o inimigo estimado.
(Primošten, 26 de Julho de 2011)
terça-feira, 26 de julho de 2011
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